Ponho uma lápide neste lugar?
Ou apenas o lapido um pouco?
Quem anda dilapidando meu tempo?
Peço que indiquem o culpado.
Neste tribunal sou o réu, o promotor, o defensor e o juiz, ao menos tenho um júri que vai além de minhas múltiplas personalidades, e é a este Egrégio Tribunal do Júri a quem recorro.
Aos doze fiz teatro e aos quinze poesias. Muito pouca experiência para se dizer artista, acredito que até teria uma veia artística, não como a veia cava, mas não tão desprezível quanto um capilar. De qualquer forma, o colesterol da rotina e de outros afazeres entupiram a coitada e passei a ser um mero apreciador e espectador. E quando pensei que aquele lado havia gangrenado, recebo soro de muitos, a veia dilata e segue num fluxo que jamais tinha visto: uma composição de letras e imagens fluem em ritmo furioso.
Mas não tenho tanto sangue assim, e sinto tonto carente de sangue em outras regiões. O equilíbrio nunca foi meu amigo e nem agora é (e eu pensando que meu único inimigo era o tempo). Na lista de coisas que poderia cortar da minha vida estou pondo em juízo este lugar.
Caso você não saiba, também tenho um blog que está passando pelo mesmo julgamento.
Como jurado, quem você condena? E quem você poupa?
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